segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cultura

CULTURA:
No Brasil , em 1922 a Semana de Arte Moderna levou ao teatro municipal de São Paulo vários artistas plásticos, escritores, arquitectos  a fim de mostrar seus trabalhos. A Semana de Arte Moderna foi o grande acontecimento cultural do período .

Essa foi a era das inovações tecnológicas, da electricidade  da da modernização das fábricas  do rádio e do início do cinema ‘falado’.




 






Lei seca nos Estados Unidos

Lei seca :

Os Estados Unidos decidiram acabar com as bebidas alcoólicas a fins de acabar com os problemas sociais. De 1920 a 1933  Lei Seca foi um fracasso.


- Válida por treze anos, a lei tornou-se um dos maiores fracassos legislativos de todos os tempos . Em vez de acabar com os problemas sociais ligados à bebida, a lei seca fez o oposto.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Automóveis






Em 1920, veículos automotivos ainda buscavam seu lugar na sociedade, não apenas nos Estados Unidos mas no mundo inteiro.

Gradualmente, os animais de tração eram substituídos pelos veículos de passageiros, as famílias adquiriam seus primeiros automóveis, estradas ligavam as cidades e aos poucos o panorama mudava com o som de buzinas e o odor da fumaça de gasogênio.



O rápido crescimento da Indústria Automobilística na virada do século foi liderada pela Ford Motors Company que permitiu a construção de novos e melhores modelos de veículos a cada ano, satisfazendo a demanda de um público cada vez mais ávido por novidades. Ford introduziu ideias revolucionárias para a produção em massa de veículos automotivos o que reduziu custos e barateou o preço de cada veículo. Planos de pagamento permitiam que qualquer família de classe média pudesse comprar seu carro mediante suaves prestações. Foi a primeira grande novidade logo após a Grande Guerra.

ALGUNS CARROS FAMOSOS




quarta-feira, 10 de julho de 2013

Futebol brasileiro na década de 20

Apesar de ter se concretizado como o esporte preferido dos brasileiros já na década de 1920, o futebol não foi visto com bons olhos durante sua popularização pelo país. As mais pesadas críticas vieram de setores da elite intelectual. O escritor Graciliano Ramos escreveu em sua crônica "Traças a Esmo" que o futebol era a prova da superioridade européia sobre o brasileiro, afirmando que sua popularidade seria apenas passageira.



Também na década de 20 foi muito marcante pois era a vinda de negros para os times brasileiros que  começaram a vir como uma forma de diminuir o preconceito contra eles nessa época. É importante afirmar que o Vasco foi campeão carioca em 1923 com time formado de negros e mulatos, e também foi o primeiro time a ter negros em seu grupo.



O Vasco foi campeão carioca em 1923 com um time repleto de negros e mulatos (Foto: Reprodução internet)

A culinária


A influência maior na culinária paulista paulista do início do século XX é, sem dúvida, portuguesa. As influências indígenas e africanas deram identidade à nossa cozinha e a cozinha caipira também fazia sucesso na capital.

Já tínhamos aprendido a fazer o arroz soltinho e o arroz com feijão era a base da nossa alimentação diária. A carne bovina era barata, tanto que quando se queria dizer que uma coisa era muito comum se dizia “isto é carne de vaca”. O frango era comida de festa e de domingo. Peru era comida de Natal. E, pasmem, bacalhau ainda era comida popular.

A maioria das famílias comia carne uma vez por semana. No dia a dia comia-se arroz, feijão, ovo e legumes. As frutas mais baratas, como bananas, laranjas, mamão, jaca, melancia eram também bastante consumidas. Maçãs, peras, melões, pêssegos e morangos eram frutas importadas e portanto muito caras para o povo consumir.

Doces eram feitos em casa. As confeitarias finas eram poucas e só no centro da cidade. Os industrializados eram a goiabada, a marmelada e algumas compotas. O resto eram docinhos que a criançada comprava nos empórios e mercearias.

Moda no século XX

A industrialização, por sua vez, trespassou o século XX e mudou novamente a maneira de pensar das pessoas; as picuinhas e entreveros regionais do fim do século XIX desembocaram num grande conflito: a Primeira Guerra Mundial. Depois dela e em relação aos hábitos antigos, a moda enlouqueceu: os cabelos foram tosados "à la garçonne", as saias subiram, as cinturas desceram, surgiu o mundo das "melindrosas", característica dos anos vinte.
Terminada a guerra, as mulheres não voltaram para casa: tomaram gosto pela empresa e pelo trabalho fora do lar. Mudou radicalmente o comportamento da mulher: ao invés de "avanços" ocasionais, como cabelos curtíssimos, saias curtas e piteiras, ela se distanciou da feminilidade: aderiu aos tailleurs (conjunto de paletó e saia, com blusa por baixo, às vezes gravata) com ombreiras, fortalecendo o porte e "virilizando" a figura. Sapatos tipo Anabela, práticos e confortáveis substituíram os saltos finos de bibelô (bonitos de se ver, perigosos para andar), ampliando a autonomia feminina (podiam correr, pisar duro, tudo o que é impossível fazer de salto alto).


No final do século 19, a mulher começava a ter mais liberdade, já era permitido vestir roupas que mostrassem as pernas, usar maquiagem e etc.
                 
- Os vestidos eram mais curtos, leves e elegantes, a maioria em seda, deixando os braços e as costas à amostra.

Moda do século xx


Logo no início do século XX, aconteceu em Paris a Exposition Universelle de 1900, evidenciando o entusiasmo pelo progresso e a euforia das classes dominantes que se sucediam em exposições internacionais. As novas técnicas e os recursos da indústria possibilitavam novas exibições de elegância e luxo.

Em 1906, Poiret inovou afrouxando a silhueta formal da mulher, o espartilho, que dava a famosa forma de "S", liberando muito mais o corpo feminino. Contudo, o espartilho foi abolido em 1910 pelas autoridades de saúde, tendo sido substituído por cintas elásticas. O estilo de roupas retas e simples de Poiret se constitui numa influência decisiva para a moda no século XX, que será marcada por uma tendência generalizada à simplificação.

No século XX, a moda deixa de ser encarada como uma atividade frívola. A moda se democratiza e se torna ao alcance de todos, por causa da industrialização de roupas em grande escala, e, principalmente, devido à difusão feita pelos meios de comunicação em massa.

Com a Primeira Guerra Mundial, as sufragistas, as epidemias, o desastre do Titanic e a popularização do cinema mudo, o mundo se transformou, gerando reflexos na moda. Sobretudo as influências da Grande Guerra convencem que a moda está diretamente ligada às modificações que atingem a sociedade em seus vários aspectos, pois a vida social ficou limitada, os espetáculos praticamente desapareceram, as mulheres de classe alta foram convocadas para ajudar em enfermarias, orfanatos e outros setores, e, as de classe mais baixa foram exercer ofícios masculinos em fábricas.

As mudanças na vida social, de certa forma tornaram mais aceitáveis as simplificações antes propostas por Paul Poiret. Nessa época surgiu o soutien, criado por Mary Phelps. A influência oriental veio à tona pelas mãos de Paul Poiret, que inseriu modelos exóticos, mas simples e coloridos. Mais tarde, ele se aliou aos fabricantes de sapatos Perugia para criar modelos com jóias.
 Geralmente as roupas utilizadas naquela época eram assim: